Defunto
Sem grinalda
E sem lira
Jaz na cova o olhar...
E o que era safira
Já parou de brilhar
De onde vinha
o que te aquecia?
O que te aquecia a
carne, sangue, artérias...
Gozando agora
Irrevogáveis férias
Mas, e tu? Para onde?
Se o habitar desse invólucro
que tomo assunto
transita separado
do defunto?
Nenhum comentário:
Postar um comentário